do neo-canibalismo ao tretoterismo, o caótico corpus do movimento homeostético, suas tricas, sequelas, etc.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

AZERTES DE UMA GALINHA




Em certo dia do século XII
dois monges açoitavam uma vaca
à luz do candeeiro - que gôze!
Puzeram no cabelo muita laca
e foram vender Patos para a praça
(mas os sacos tinham muita traça!).

Dois marrecos fugiram perto das quintas
e puseram-se a galar os galináceos
mas havia um que se estava nas tintas
porque preferia Epilogos a Prefácios
e pôs-se a cantar num “delirium tremens”
e a rezar avés marias e améns.

Qu’é da galinha, esse ser de capoeira?
Diz a história que se foi embora c’o boi
e o galinho foi assado na fogueira
(“e na fogueira bem assado foi!”).
Assim finda a história com tanto farelo
que a agulha já não passa entre o Camelo.

Sem comentários: