O Corpus Homeosteticum integraria idealmente todos os textos produzidos pelos ditos «homeostéticos», neo-homeosteticos e derivados. No entanto este é um blog pessoal que não pode falar pelos outros homeosteticos e apenas por mim. Há uma dificuldade em distinguir o que é a partilha das ideias de cada um, já de si bastante diversificadas, com a passagem para um «movimento» que em nada foi dogmático, e nalguns casos até bastante relutante em assumir qualquer coisa para lá da participação episódica em exposições ou publicações underground. No entanto o corpus, sendo constituído maioritáriamente por textos meus, alguns do M. Vieira, algumas coisas do F. Brito, cartas do Xana, e, na fase «neo-homeostetica» por um enorme monte de correspondências onde emerge o P. Portugal, não é uma doutrina, mas uma doxa, isto é, um rumor excitante (e citante) que leva ao entusiasmo produtivo. O facto de alguma coisa estar disponível no catálogo 6 = 0 (Fundação de Serralves), assim como num site mediocre que colige apenas os manifestos não torna decentemente acessível o material produzido na altura. Há alguns textos perdidos - as cartas do Capitão Nemo (nas mãos de Ana Isabel Rodrigues ou de Marta Lapa?), o Teatro Homeostético (onde está, Rita Wengorowius?), o conto La Dame aux Escargots, etc. - e muito para dactilografar. Quanto a imagens - não será aqui que faremos o temível inventário de milhares de desenhos, fotografias, etc. Isto é apenas um esforço caótico, mas também crítico, para um futuro arquivo on-line.
do neo-canibalismo ao tretoterismo, o caótico corpus do movimento homeostético, suas tricas, sequelas, etc.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
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