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A insistência, comumente exaltada
de que o progressivo é um lento movimento
de ruptura com os seus pequenos regressismos
com as suas orgânica sistémicas,
não nos obriga às unidades isoladads
mas antes excita as suas mecânicas
de ligação-corte com os exteriores:
novas unidades sistémicas nas quais
como parte se é actor. Mimesis interior
e mimesis exterior: acreditar
numa complexidade-limite não-atingida
e num processo revolucionário em curso.
Somos agora forçados às linguagens
desejantes, e nas linguagens amaremos
as liberdades mais do que possiveis –
explora-las-emos intereligando-as
desfazendo-as, dispersando-as e reunindo-as.
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A consciência de um Disperso é ela mesma
factor de Unidade – conjunção maneirista
de contrários, através do riso, da catástrofe,
em òpera disfarsada de opereta –
o tragicamente risível.
A mudança existe para repousar,
é gesto, diluição no híbrido –
e se o esquecimento deforma
também a memória transforma
regenerando e iluminando mundos.
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