do neo-canibalismo ao tretoterismo, o caótico corpus do movimento homeostético, suas tricas, sequelas, etc.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

C. & E. (o que vem)






A significação informulada é sempre sexual. (N. O Brown)

A ideia de harmonia, de solução, de eliminação das desordens,
de superação de toda a contradição, do acabamento político é,
como agora sabemos, uma ideia massacrante.
Começamos a ver todo o mal que existe na ideia de boa sociedade,
todo o horror que o mito de felicidade pode impor.
O futuro radioso deve morrer.
Está aberta a via do devir.
(Morin)

What’s the next?






Agora o final. Ou a (des)contenção do final. FAY CE QUE VOULDRAS. Abertura para um próximo. Para um próximo que ainda é nenhum, para o que se quizer.

As nossas oficinas buscam uma academia. Essa academia acolhe-nos numa entrerrecusa ou num transpretexto.

Um nada. Uma liberdade. Um simpósio quase romântico e místico. Ou meteórico, apaixonado e tedioso. Acedemos ao esquecimento. E no esquecimento há a perpetuidade.

A perpetuidade cristaliza-se num zero grávido.

Quem conhecerá os frutos fartos desse zero?

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