do neo-canibalismo ao tretoterismo, o caótico corpus do movimento homeostético, suas tricas, sequelas, etc.

domingo, 12 de agosto de 2007

manifesro neo-canibal - uma versãovariação homeostética e paródica


Em Agosto de 81 iniciei um projecto literário joyciano-cageano que me acompanhou até ao verão seguinte - as referências à homeostéticas surgem aqui e acolá, numa escrita cada vez mais neo-concretista, mas que se pretendia em esboço para uma obra permanentemente metamórfica e «hipercomplexa». Os textos estão disponíveis. O primeiro restauriusvicios começa assim:


A insinuante transformação apossou-se da espiritualidade. Aqui insinuo e catalogo:
a) Jarros viciados pela gordura do bacalhau;b) Rotas sob os da prédica pratos (na exubre comesaina do diorético escrito).c) E sangre do sangrado Nome.d) A norma ou a praxis pelo fio.e) Nome acre e ocrecoisa.f) E também liquidazeite sossobrando a potes na tremeluzidente carnassada. Desdigamos pois que sou um coleccionador de redundâncias, de cimentos raros, de músicas canibalisticas. O lema é platonização sintética do Carnaval:redinjindo inté o suprasummo de toda a postiçagem lírica/ - barroco por escusa densidade e mister antropómorfico (à laia de despachamento).- Na despreocu-pa-são do gosto (ou desgosto) prolifalarei, carcomiando ortodouctas tareias todempulgas/ -- não é a valorização da fórmula mas um superestudo repreendendo as zonas várias de uma louca (pouca) teoria.- Restos de nacar e de paupreto para verdesviolinos.- Ou uma escripilosa escrupulação da abstinência-absintica-absente.

Seguiu-se lhe uma segunda parte chamada Antigórgona, uma terceira Heliópolis, e uma quarta Psicomorfilum que termina com um texto-variação do manifesto neo-canibal:





VARIATZIONEN NEONON





Aquem? Disluxidade. Ohfg! Li Soens.


DE/para A ANTHROPHOSPAGIPAGANINI phagia hinexistética ( a cyfra, o dólhhar e o omã, um osso ou a balada do não-dinheiro).


Preotoptesis. Isotis e Ptá. Arqueu Ramun e Há ( um imensunen - de Súnion - concíptico); an-art arcaagredecefus. Corfu é Uf e a analidade fe tense à per ( us caxadores de caca ugmana (maná)) - eum tado cut tuc buc xuc zétivíssimo - de Mú : - agora Stop.


Satadium (taormina, Palermo, Sifílis) de cósmic counsciense de dancing comics de strips ops.



Denso


Deviamos in-part ir do extramagnominário
Caius
Dekaus
Dechantore década
Para/de/por/quem? - Apolorginástica vitamínica

(e Psafé)
de Menphis (hotel).


O eco é ------- co
nos
guia

fadalosa tara!


Xumignar (de merterztência arte humânica, ou ânanica) é o Vector mundanomental da dimensiva criativa:
Criar é uma artephisis fulcral (uma axcenção ao fhacio)
Declamamo-nos exímios can y buys (the beach girls - allways surfing). Partimos de Uma.
O esterco. A mediocre (ou vermelho indiano) da Lefranc. A necrolomancia. A Colebombarda ou Coubelombardia.
Não $$$$
Import-activo consumo. Armadarismo genes analisados (oraldentiv).
Baxa produvic (nula convicção - e plenadepertensões- orgia-nalidade: os homens-macacos, o genético e o genésico) (pff!)


Acçamos o contrairo (viva Cairo): infracção, egocentrismo sem egomanias.


O u neo-canibalismo provoca o saneamento pelo primordial!









29 de Julho 1982

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