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Comentário (2002)
Temas tirados selváticamente do Método de Morin e um desejo revolucionário «revisionista». Um idioma com ressonancias de Artaud. A ideia de artephysis não é má, isto é, uma arte-natureza, ou uma natureza-arte onde o que interessa não são os factos mas os «ficta», os fingimentos.
O significado dissolve-se na espuma das nossas recepções. Não lhe atribuimos nenhuma intencionalidade especifica, mas um desejo predatório, uma vontade de dar continuidade ao que mal entendemos ou ao que sabemos bem demais. O que entedemos é demasiado vago. O que gostariamos de entender demasiado ambicioso.
O papel da critica seria considerar objectos impossiveis para num primeiro gesto os reduzir a objectos possíveis, comuns, portáteis. Numa segunda fase, arrancá-los-ia dessa familiaridade e re-considerá-los-ia numa impossibilidade ainda mais radical que a dada.
Não o pôr em causa o discurso (tarefa fácil, facilitada pelos vicios dialéticos), mas desfazer e refazer o discurso, introduzindo mais vozes na Discussão.
... e sai do grande inconsciente informático em transe erótica.
O mito aparece como um agregado cropuscular e desaparece num crepusculo onde caminham gigantes.
Um sinal, antes de ser sugado pelo aspirador que o torneia conceptualmente, é primeiro embalado numa floresta de emoções indeterminadas.
Sejamos, contra as nossas convicções mais profundas, extremistas, ousados e fatais. Depois logo se verá.
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EPISTOLA DE UM DAIMON A UM OLHO
Depois de os numeros
há a possibilidade geométrica de ascender
em extase ou entase
(graças a uma ascética memorável
mas que é condescendente
com os apetites contrários)
a um patamar um pouco mais alto.
Os anjos flagelam-se junto à Arca
onde se guardam os pensamentos iniciais.
Descreve-me então as transes misticas
dos animais zodiacais!
Porque te defecaram num Livro
ou em vagas tradições orais?
Oh, lábios sedentos de algo,
pergaminhos destroçados
pela pata do Cordeiro Final!
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Algumas noções parvas de antropofagia homeostética
1ª parte a pretensão da pretensão
arte e physis a artephysis
movimento, big bang, quarks (particulas sub-atómicas), a complexidade da géneses e a génese da complexidade. Defenição de artephysis e o artefictício.
(rimbaud e a hipercomplexidade)
a ética da pretensão e a pretensão de uma ética cosmogenética e caosgenética.
da impossibilidade da super-estrutura à possibilidade da poli-estrutura.
identificação da cosmogenética com a caosgenética.
2ª parte a inflação da inflexão
a crueldade e a fraternidade, a estesia como necessidade.
os signos biológicos da arte: desviu substittutivo, comunicação como factor socio-demográfico. Focalizador metabólico.
a neo-demografia e a suprahistória
poliandria, poliandria, o socialismo neo-científico (complexo-caótico «comunismo original»), a viragem genética.
3ª parte a intuição anal
sistemas biocomunicativos, a antropofagia e a fecalidade, a autofagia e a vacuídade (sistemas vitalistas e divinatórios).
A fadiga da pesquisa : da digestão à sugestão.
Temas tirados selváticamente do Método de Morin e um desejo revolucionário «revisionista». Um idioma com ressonancias de Artaud. A ideia de artephysis não é má, isto é, uma arte-natureza, ou uma natureza-arte onde o que interessa não são os factos mas os «ficta», os fingimentos.
O significado dissolve-se na espuma das nossas recepções. Não lhe atribuimos nenhuma intencionalidade especifica, mas um desejo predatório, uma vontade de dar continuidade ao que mal entendemos ou ao que sabemos bem demais. O que entedemos é demasiado vago. O que gostariamos de entender demasiado ambicioso.
O papel da critica seria considerar objectos impossiveis para num primeiro gesto os reduzir a objectos possíveis, comuns, portáteis. Numa segunda fase, arrancá-los-ia dessa familiaridade e re-considerá-los-ia numa impossibilidade ainda mais radical que a dada.
Não o pôr em causa o discurso (tarefa fácil, facilitada pelos vicios dialéticos), mas desfazer e refazer o discurso, introduzindo mais vozes na Discussão.
... e sai do grande inconsciente informático em transe erótica.
O mito aparece como um agregado cropuscular e desaparece num crepusculo onde caminham gigantes.
Um sinal, antes de ser sugado pelo aspirador que o torneia conceptualmente, é primeiro embalado numa floresta de emoções indeterminadas.
Sejamos, contra as nossas convicções mais profundas, extremistas, ousados e fatais. Depois logo se verá.
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EPISTOLA DE UM DAIMON A UM OLHO
Depois de os numeros
há a possibilidade geométrica de ascender
em extase ou entase
(graças a uma ascética memorável
mas que é condescendente
com os apetites contrários)
a um patamar um pouco mais alto.
Os anjos flagelam-se junto à Arca
onde se guardam os pensamentos iniciais.
Descreve-me então as transes misticas
dos animais zodiacais!
Porque te defecaram num Livro
ou em vagas tradições orais?
Oh, lábios sedentos de algo,
pergaminhos destroçados
pela pata do Cordeiro Final!
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Algumas noções parvas de antropofagia homeostética
1ª parte a pretensão da pretensão
arte e physis a artephysis
movimento, big bang, quarks (particulas sub-atómicas), a complexidade da géneses e a génese da complexidade. Defenição de artephysis e o artefictício.
(rimbaud e a hipercomplexidade)
a ética da pretensão e a pretensão de uma ética cosmogenética e caosgenética.
da impossibilidade da super-estrutura à possibilidade da poli-estrutura.
identificação da cosmogenética com a caosgenética.
2ª parte a inflação da inflexão
a crueldade e a fraternidade, a estesia como necessidade.
os signos biológicos da arte: desviu substittutivo, comunicação como factor socio-demográfico. Focalizador metabólico.
a neo-demografia e a suprahistória
poliandria, poliandria, o socialismo neo-científico (complexo-caótico «comunismo original»), a viragem genética.
3ª parte a intuição anal
sistemas biocomunicativos, a antropofagia e a fecalidade, a autofagia e a vacuídade (sistemas vitalistas e divinatórios).
A fadiga da pesquisa : da digestão à sugestão.
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