Este é o manifesto público do grupo para a populaça com que o grupo se apresentou em Maio de 1983. Não foi o único escrito.
MANIFESTO HOMEOSTÈTICO
Vestirmo-nos com as roupas matemáticas do despotismo esclarecido enquanto lançamos as crises no esquecimento,
fechados numa fraternidade central, num espaço e tempo construído e desconstruído para habitarmos e transgredirmos:
organizando desorganizando, mais ou menos exebicionisticamente,
deixando o corpo para sêr olhado ou reolhado, quais narcisos mergulados nos labirintos da imagem-própria, num espelho que incontrolávelmente é transcendido em simultaneo com o que é espelhado.
O caos existe no meio destas coisas,
é um dos íntimos deuses-máquinas-métodos, uma confusão activa e não-actuante:
uma paixão fria mais-ou-menos à espera.
Mas quem sonha com uma ordem intacta e perfeita?
Contar ou não contar com as Utopias: mera questão de táctica.
E o que é o Homeostético? : pergunta absurda cheia de táxis, caviar, livros de bolso e arsénico...
Fazer confluir todos os gestos para um Uno-Ùnico-Imediato,
ou então construir um deus-manofactura ligeiro/pesado, um deus artesanal
ou então uma pluralidade deles, sagrados e implacáveis, fazendo deslizar para o manufacto o deus e a sua catedral: que as montanhas venham visitar os profetas!
Tudo começa nos orifícios.
Primeiro o ritual festivo da catharsis: o morder, o ganir, o conter, o envolver;
segundo, o deixar-se ser envolvido.
Isto paradoxalmente. Com as unhas cheias de humor negro e branco, num acto máximo-mínimo e vice-versa:
neste caso a escala deixa-nos perplexos porque repleta de fluxos e influxos, de um dentro-fora em movimento.
Regresso e progresso na humanidade, na infância:
chafurdar na fraternidade com crimes revolucionários;
porém, o projecto é sempre o mesmo
¾ revelar a Cidade Nova.
Os poderes mostram-se desta maneira indemonstráveis, em luxuosos intímismos e em exageradas pantomimas,
sem sentimentalismos frenéticos e em nostalgias de ópios com binóculos no além.
A farda faz o militante, o rótulo apenas prefaz o homeostético.
O Homeostético é por isso um animal sábio e absoluto consciente do seu génio.
As estradas dos seus excessos conduze-lhe os palácios da sabedoria,
a meta entre o arrastador e o arrastado (facto magnético) é o aqui-infinito.
A revolução, a política, a regressividade, a solidariedade e o individualismo amam-nos profundamente:
ah, ser heroi, doido, amaldiçoado ou Belo!
Vestirmo-nos com as roupas matemáticas do despotismo esclarecido enquanto lançamos as crises no esquecimento,
fechados numa fraternidade central, num espaço e tempo construído e desconstruído para habitarmos e transgredirmos:
organizando desorganizando, mais ou menos exebicionisticamente,
deixando o corpo para sêr olhado ou reolhado, quais narcisos mergulados nos labirintos da imagem-própria, num espelho que incontrolávelmente é transcendido em simultaneo com o que é espelhado.
O caos existe no meio destas coisas,
é um dos íntimos deuses-máquinas-métodos, uma confusão activa e não-actuante:
uma paixão fria mais-ou-menos à espera.
Mas quem sonha com uma ordem intacta e perfeita?
Contar ou não contar com as Utopias: mera questão de táctica.
E o que é o Homeostético? : pergunta absurda cheia de táxis, caviar, livros de bolso e arsénico...
Fazer confluir todos os gestos para um Uno-Ùnico-Imediato,
ou então construir um deus-manofactura ligeiro/pesado, um deus artesanal
ou então uma pluralidade deles, sagrados e implacáveis, fazendo deslizar para o manufacto o deus e a sua catedral: que as montanhas venham visitar os profetas!
Tudo começa nos orifícios.
Primeiro o ritual festivo da catharsis: o morder, o ganir, o conter, o envolver;
segundo, o deixar-se ser envolvido.
Isto paradoxalmente. Com as unhas cheias de humor negro e branco, num acto máximo-mínimo e vice-versa:
neste caso a escala deixa-nos perplexos porque repleta de fluxos e influxos, de um dentro-fora em movimento.
Regresso e progresso na humanidade, na infância:
chafurdar na fraternidade com crimes revolucionários;
porém, o projecto é sempre o mesmo
¾ revelar a Cidade Nova.
Os poderes mostram-se desta maneira indemonstráveis, em luxuosos intímismos e em exageradas pantomimas,
sem sentimentalismos frenéticos e em nostalgias de ópios com binóculos no além.
A farda faz o militante, o rótulo apenas prefaz o homeostético.
O Homeostético é por isso um animal sábio e absoluto consciente do seu génio.
As estradas dos seus excessos conduze-lhe os palácios da sabedoria,
a meta entre o arrastador e o arrastado (facto magnético) é o aqui-infinito.
A revolução, a política, a regressividade, a solidariedade e o individualismo amam-nos profundamente:
ah, ser heroi, doido, amaldiçoado ou Belo!
Sem comentários:
Enviar um comentário